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Solteira sim, Sozinha Nunca

Inspirado no teatro de mamulengos, a peça é resultado de uma oficina realizada em 2010 com o Grupo Sobrevento de SP, coordenado pelo ator e diretor Luiz André Cherubini, que possuí forte representação artística a respeito do teatro de bonecos. Durante os estudos o grupo teve contato com diversas técnicas do teatro de animação. A partir destas pesquisas o grupo verticalizou seus estudos no mamulengo, um tipo de boneco típico do nordeste brasileiro, com ampla aceitação popular, principalmente por dialogar de forma menos erudita e por apresentar farsas pitorescas com senso critico apurado, primando pelo grotesco a partir da comicidade popular.

O trabalho fez estréia internacional em 2011, com o título “O casamento da mulher solteirona”, percorrendo as cidades de Santiago, Valparaiso e Rancaguá no Chile, tendo parceria da Cia de Teatro Oani e Centro Cultural Brasil Chile. No Brasil o trabalho circulou entre 2012 e 2016 por Guarapari no Espírito Santo, Porto Alegre, Caraguatatuba, São Bento do Sapucaí e São José dos Campos, no qual participou de mostras e festivais. Atualmente o espetáculo faz parte do repertório do grupo e está em fase de remontagem.

 

Aprimoramento técnico no Museu de Mamulengo em Pernambuco:

Em 2019 os atores Ricardo Salem, Carolina Marques e Cibele Tomaz retomaram aos estudos do mamulengo, numa imersão de cinco dias no Museu do Mamulengo de Glória de Goitá em Pernambuco. A partir de oficinas de confecção de mamulengos, percussão musical e manipulação de bonecos, o grupo vivenciou e verticalizou seus estudos sobre a tradição do mamulengo.  Neste processo, junto aos Mestres Bila, Bel Lopes e Mestra Titinha, o grupo revisitou o espetáculo e aprofundou as questões ligadas ao universo feminino. Neste mergulho o grupo pode também conhecer as transformações e atualizações no que tange a tradição do mamulengo, que por décadas foi visto no seu jogo de inversão como um boneco preconceituoso, misógino, racista e machista.

Este novo fôlego trouxe ao projeto novas temáticas, rebatizando o espetáculo como “Solteira sim, sozinha nunca”, com foco em tra do GTI a intenção em continuar a investigar a tradição do teatro de mamulengos e fomentar que novos mestres e mestras se fortaleçam e criem novas formas e dramaturgias para que este boneco perpetue e continue se comunicando e pontuando questões caras a nossa sociedade, valorizando a igualdade entre pares e quebrando preconceitos a partir do humor e dar crítica social.

 

Sinopse

Maricota é uma boneca convictamente solteira; entre a vida e a morte ela faz a promessa de se casar. Porém nem tudo sai como o planejado e ela contará com a ajuda de seu irmão e de sua empregada para se livrar de um pretendente indesejado.

A partir do humor, a "brincadeira de mamulengo da voz a questões invisibilizadas e propõe que o público reflita sobre liberdade e os direitos das mulheres.

Público alvo

O espetáculo O Casamento da Mulher Solteirona tem classificação livre, podendo ser apresentado em praças, parques, auditórios, escolas e centros culturais para todos os públicos.

 

​Duração

50 minutos de apresentação

120 minutos para montagem e desmontagem

 

Ficha Técnica

Espetáculo: SOLTEIRA SIM, SOZINHA NUNCA

Gênero: Teatro de Mamulengos

Classificação: Livre

Texto: Ricardo Salem – adaptação de peças tradicionais de mamulengo

Direção: Ricardo Salem

Orientação: Mestre Bila (José Edvan) e Mestra Titinha (Edjane Maria)

residência no Museu de Mamulengos de Glória de Goitá-PE

Elenco: Cibele Tomaz e Ricardo Verissimo

Bonecos: Criação: Flávia D`ávila e Ateliê Museu do Mamulengo de Gloria de Goita - Pernambuco

Cenários e figurinos: Ricardo Salem

Sonoplastia: Cibele Tomaz

Produção: Ricardo Salem

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