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MESTRE ZÉ DI VINA

Zé de Vina nasceu em Glória do Goitá, cidade conhecida como a capital estadual do mamulengo, e se tornou desde a década de 1950 um dos mais influentes brincantes nessa arte, tendo levado apresentações da técnica para vários estados do país. José era considerado o último dos mestres mamulengueiros da primeira geração, que inspirou e disseminou essa expressão artística.

Filho de Sebastião Cândido, mestre de mamulengo, ajudava o pai a carregar os bonecos, pendurá-los, fazer a torda – (barraca), cortar pau e emendar para montar o mamulengo.

No dia 10 de outubro de 1952, foram brincar na casa de Casemiro, amigo de Sebastião Cândido. Lá, o dono da casa entregou o apito a Zé de Vina: “Eu tomei conta do apito e entrei na história do mamulengo. Brinquei no sábado, de meia-noite até de manhã, brinquei no domingo em Serra da Passira, e não parei mais.”

Faleceu aos 81 anos em 16 de junho de 2021, em decorrência de um infarto fulminante. Porém seu acervo e seu legado é mantido vivo pelo Museu do Mamulengo e Glória do Goitá.

 

 

Fonte: Matéria “Zé Di Vina, o homem que vira boneco”, de Guilherme Novelli

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Na foto, o falecido Mestre Zé de Vina, um senhor de pele clara, cabelos grisalhos e de bigode, está atrás de quatro bonecos mamulengos de tamanho médio.

Na camiseta branca que o mestre usa, está escrito: Sesi. Bonecos do Brasil. Maceió.

Da esquerda para a direita, estão os bonecos: Coronel Mané Pacaru, boneco de pele clara, cabelos, sobrancelhas, olhos e bigode pretos, nariz largo e boca vermelha e carnuda. Usa um casaco curto branco sobre camisa verde e calça branca.

Doutor Rodoleira Pinta Silva, boneco médico de pele avermelhada, olhos pretos, nariz largo, bigode preto e boca grande que deixa à mostra os dentes. Usa touca branca onde há uma cruz vermelha, um estetoscópio e jaleco verde.

Quitéria, mulher do coronel Pacaru, boneca de pele clara, cabelos pretos compridos e cacheados, olhos pretos, nariz largo e boca carnuda pintada de vermelho. Usa vestido cor de rosa, e colar e cinto prateados.

Catirina, boneca preta, de olhos também pretos, nariz largo e boca pequena, carnuda e vermelha. Usa lenço vermelho na cabeça, blusa estampada e saia de listras verticais brancas e pretas.

Na foto, na parede à direita, há um cartaz com a foto do mestre Zé De Vina. O rosto e o boné que ele usa estão em preto e branco, e a camisa é colorida e em tons de amarelo, marrom e vermelho.

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