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MESTRE SOLON

Um dos percussores da arte do mamulengo no país, Solon Alves de Mendonça nasceu em 1920 na cidade de Pombos, estado de Pernambuco e contava que foi fisgado pela “magia do boneco” aos oito anos de idade, quando assistiu a uma apresentação do mamulengo de Chico Presepeiro, conhecido como Chico da Luz.

Como mestre titeriteiro, criou o “Mamulengo Invenção Brasileira” com 120 personagens diferentes para as 25 histórias que contava. Durante esse período contou com a ajuda de sua companheira, Maria Dolores, responsável por costurar as roupas dos bonecos.

Faleceu em Brasília em 07 de julho de 1987, em decorrência de um atropelamento, quando foi representar Pernambuco na Feira dos Estados, evento de artesanato.

Atualmente seus bonecos podem ser vistos no Museu do Mamulengo Sala Tiridá, em Olinda, com um acervo de 74 peças de Solon, além acervos de outros mestres, somando 450 bonecos.

 

Fonte: Livro “Mestre Solon e o Mamulengo Invenção Brasileira”, de Rodrigo Sávio de Andrade Bezerra

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A foto em preto e branco, meio amarelada e manchada pelo tempo, retrata Alves de Mendonça, o mestre Solon, um homem negro de pele clara e cabelos curtos e escuros.

Nota-se pelos óculos quadrados que Solon está de olhos fechados.

Ele tem nariz pequeno e largo e a boca também pequena está entreaberta, deixando à mostra os dentes.

Mestre Solon usa camisa branca, aberta à frente do peito, e um relógio de pulso.

Na mão direita há um boneco mamulengo pequeno e de roupa comprida branca; ele representa a Morte. O boneco tem na cor preta: os olhos, a ponta do nariz e a boca grande que esboça um sorriso largo.

Mestre Solon o segura por baixo da roupa do próprio boneco. Aponta para ele com o indicador esquerdo.

No rodapé direito da foto, destaca-se a assinatura do mamulengueiro Solon.

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